Primeiro lugar na UFRN alega inocência e vai brigar por vaga em Medicina
Do DIARIODENATAL.COM.BR,
Com informações da repórter Fernanda Zauli
Com informações da repórter Fernanda Zauli
O estudante primeiro lugar do curso de Medicina e também primeiro lugar geral do Vestibular 2011 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Antônio Gomes da Silva Filho, 21 anos, concedeu entrevista ao Diário de Natal na tarde desta sexta-feira sobre a decisão da UFRN de eliminá-lo sob a acusação de infringir o edital do vestibular para se beneficiar do argumento de inclusão.
Antônio Gomes que utilizou o diploma da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para ser agraciado com o argumento de inclusão, pontos extras anexados a seu argumento parcial na prova, conta que fez tudo dentro da legalidade.
O estudante terminou o Ensino Médio pela primeira vez em 2007, tendo cursado dois anos em escola privada. Porém em 2010 antes de fazer o vestibular para Medicina, Antônio fez novamente o Ensino Médio na modalidade EJA e no momento da inscrição do vestibular no mês de julho e de solicitar o argumento de inclusão período de aproximadamente 90 dias apresentou a documentação do EJA que foi aceita pela UFRN.
Após o resultado final do vestibular e a aprovação no curso de Medicina da UFRN, Antônio Gomes desistiu de fazer a segunda fase dos vestibulares da UFPB e UFCG também para Medicina, com grandes chances de conseguir a vaga nas universidades paraibanas.
Antônio também contou que no período de cadastro de aprovados e da matrícula no curso, não houve qualquer objeção da universidade sobre a sua documentação. “Eu estou sabendo disso pela imprensa, não tive qualquer notificação da universidade. Vou brigar pelo meu lugar, já que mesmo sem o argumento de inclusão eu teria entrado na UFRN”, disse Antônio. O advogado de Antônio deverá entrar com uma ação contra a universidade nos próximos dias, para garantir a aprovação do estudante.
E quem será o advogado dele????
ResponderExcluirQuando postei um comentário na outra postagem não sabia da versão dele: concluir o ensino médio 2 vezes com o intuitio de se beneficiar pelo argumento de inclusão.
ResponderExcluirNão quero discutir sobre o valor moral do "argumento de inclusão", minha opinião sempre foi que o governo deveria investir num ensino médio e fundamental de qualidade, não em soluções paliativas para a educação brasileira, mas é um fato que hoje alunos oriundos de escolas privadas são muito mais bem preparados, não só para o vestibular mas como também para a faculdade em si, que alunos oriundos de escolas públicas. Assim sendo minha opinião é que o que o Antônio fez PODE ATE SER LEGAL, MAS DEFINITIVAMENTE NÃO FOI MORAL... O cara não precisava fazer isso, e agora pode pagar caro pela suposta esperteza.
Eu acho que ele não fez por não, era o sonho dele passar em Medicina, só faltou sabedoria da parte dele. Mas a UFRN tb errou ao conceder o argumento, e se fosse outro curso não tinha essa baderna toda não. Mesmo sem o AI ele passava. Acho que ele ganha na justiça sim. Força aee Antônio...
ResponderExcluirQuem denunciou Antonio está com pura inveja, não tem lei dizendo que nao se pode ter apenas um historico escolar, se não como e que se tem varias graduaçoes.
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