Goianinha: Mal necessário?
As obras de duplicação da BR-101 no trecho que corta o município de Goianinha têm deixado muitos moradores insatisfeitos. O grande motivo das reclamações com a área inclusa, que segundo informações do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura do Transito) é de 3km, é o transtorno causado pelos caminhões e principalmente, pela areia que se espalha pelo ar. Muitos moradores sem saber ao certo a quem reclamar, têm ligado para o consorcio que administra a obra.
Em decorrência das obras, os estudantes universitários, tiveram que mudar duas vezes o local onde esperavam pelo transporte público municipal que os leva às Faculdades e Universidades na capital do estado. Mas, o mesmo não acontece com as pessoas que pagam pelo transporte para se locomover até Natal. Elas são obrigadas a permanecer na margem de uma BR confusa, se quiserem pegar o transporte. Não há qualquer proteção. Por que não há uma parada, não há um lugar onde se possa esperar pelo ônibus em segurança.
E as reclamação não se restringem só aos usuários de transporte, os comerciantes que possuem estabelecimento nas margens da via também sofrem com a poeira causada pelas obras e pelo tráfego que se configura como um outro problema. Tem muita gente, e aí se incluem as crianças, que passam por um momento de apreensão na hora de atravessar a BR. Existe a Escola Estadual Moreira Brandão, Escola Municipal Nazaré Duarte e algumas Creches Municipais num lado da cidade; e a Escola Estadual João Tibúrcio e Escola Municipal Hélio Galvão do outro, com isso o fluxo de crianças e adolescente atravessando a BR é muito grande. Contudo, o único projeto de proteção é o fato de haver policiais ajudando na travessia desses estudantes nos horários de picos (entrada e saída nas escolas). Fora desse horário, fica por conta de cada um.
Em entrevista dada ao portal nominuto o superintendente do DNIT, Fernando Rocha, falou que só falta 5Km para a conclusão da obra. Fernando disse ainda, que além da duplicação, Goianinha deve receber uma passarela no perímetro urbano. Já em relação ao atraso da obra, Fernando conta que se deu por fatores diversos. Um dos fatores foi a demora por conta da liberação das licenças ambientais do Ibama.
Segundo informações apuradas por este Blog, o tão falado viaduto no centro está completamente descartado. Já a conclusão da obra nas imediações do centro, será entes do mês de dezembro. E a passarela ainda continua sem um local definido.
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