Um goianinhense no Japão
Na última sexta-feira (11/03) um terremoto de 9 graus de magnitude, seguido do tsunami, atingiu a costa nordeste do arquipélago do Japão. As notícias da tragédia logo ganharam o mundo. E o que mais impressionou foi a quantidade de imagens exibidas, por todos os ângulos, da grande onda invadindo as cidades japonesas. O número de mortos já ultrapassam 17 mil. E se não bastasse, agora aquele país vive sua pior crise nuclear.
Uma das principais preocupações deste lado do oceano são com os familiares que se encontram naquele país. E o Blog Phablogalvao.com encontrou um jovem estudante, natural de Goianinha-RN, em férias no Japão. Geovanny Olimpio Gonzaga, 16 anos, está passando férias no país do sol poente desde o dia 29 de dezembro de 2010. O estudante foi visitar sua mãe, que há cinco mora por lá.
Geovanny, tem residência fixa no município de Goianinha, no bairro Cohab, filho de Geoval Pires Gonzaga e Maria Elizelda Olimpio Wakimoto, só consegui o visto de turismo japonês no final do ano passado. O estudante considerou uma grande sorte está numa região que não foi afetada pelo tsunami. "Tive sorte, aqui onde moramos, não foi afetado pelo tsunami, só sentimos o terremoto. Naquele dia (Dia do terremoto), eu iria para Tokyo, especificamente para a cidade de Saitama (cidade ao lado de Tokyo) para um show do Iron Maiden, mas desisti na última hora, a tarde aconteceu a tragédia", lembra o estudante.
Logo que se sucedeu a tragédia, o jovem estudante contou que ficou impressionado com a desenvoltura dos japoneses. "Eles fazem treinamento desde quando são crianças, são ensinados ainda na escola a como reagir em terremotos. Agem tranqüilamente".
O estudante goianinhense está de visita na residência da sua mãe, que fica na cidade de Chiryu, localizada na província de Aichi, no interior do Japão. Apesar de ser interior, a cidade contou, em 2007, 68.413 habitantes, vivendo cerca de 2.937 brasileiros. (Dados do Departamento de planejamento da cidade de Chiryu, no Japão: http://www.city.chiryu.aichi.jp/0000002289.html ) Lá os tremores, segundo o próprio estudante, foram leves. "Graças a Deus, aqui, os tremores foram leves e não causaram grandes estragos".
Geovanny contou que não chegou a ter medo e ainda como reagiu na hora do tremor. "Desde os meus primeiros dias aqui no Japão, eu já sentia alguns tremores. Então, na hora, fiquei calmo e segui o que os japoneses recomendam. Naquele momento, estava sozinho em casa, minha mãe estava trabalhando. E logo que ela soube do tremor, ficou muito preocupada, pensando que poderia ser O Grande Terremoto aguardado pelo Japão. Como nada se confirmou, ela ficou calma". Geovanny retorna para a sua terra natal no final deste mês.
O Grande Terremoto, ao qual o estudante se refere, é uma teoria, que faz o Japão se preparar para lidar com esses grandes abalos. Essa teoria foi apresentada em 1976 sob o nome de Terremoto Tokai, defendendo que a área que dá o nome a região, onde fica a cidade de Shizuoka, está sujeita a ser foco de um tremor de grande magnitude a cada 100 ou 150 anos. Essa possibilidade gera uma preocupação permanente dos japoneses, pois o "Grande Tremor" devastaria o país todo.
*Reportagem com informações dos portais Folha.com e g1.globo.com
Força para todos que moram no Japão. Energias positivas para todos eles!!!
ResponderExcluirParabéns pelo blog,vc com certeza será um excelente jornalista, pois já demonstra uma capacidade muito grande de conquistar o leitor, com textos muito bem escritos e muita clareza do que fala.
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