Tibau do Sul, 53 anos de emancipação política
Primeiro vila, depois distrito e em 3 de abril de 1963, desmembrando-se do município de Goianinha, Tibau do Sul ganhou autonomia política e tornou-se, por meio da Lei nº2863, município do Rio Grande do Norte. Como a Lei fora publicada no dia seguinte, comemora-se também no dia 4 de abril de 1963.
O trabalho de organizar o recém criado município de Tibau do Sul ficou na responsabilidade do senhor Ulisses Galvão Tavares, nomeado naquela época prefeito interino. Coube à ele, o dever de gerir o recurso de 300 mil cruzeiros para a realização da instalação do novo município. Logo em seguida, começou o período eleitoral para que a população escolhesse o primeiro prefeito eleito da cidade. Estando eleito, ele tomaria posse em 1964 ano seguinte a criação do município.
O processo de criação do município de Tibau do Sul estivera envolta de uma polêmica marcada pela disputa envolvendo duas das principais lideranças política da época. Quem conta essa história é José Odécio Rodrigues, uma das personalidades da história de Tibau do Sul. José Odécio, foi o quinto prefeito do município. Voltando a história da disputa, José Odécio recorda-se que o distrito de Tibau era esquecido pelos políticos e administradores de Goianinha. Na temporada dos veraneios, a preferência deles ficava evidente na escolha pela Praia da Pipa, principalmente depois da enchente. Segundo o ex-prefeito, os políticos preferiam e viam com melhores olhos o distrito de Piau. Por essa razão, optaram por escolher Piau como sede do novo município e daí por começou a disputa.
Desse lado da disputa o deputado estadual filho de Goianinha, Paulo Barbalho, queria que a sede do novo município fosse em Piau. Do outro, querendo que a sede fosse no distrito de Tibau do Sul, estava Hélio Galvão, um dos principais assessores do governador Aluísio Alves. No meio da disputa, desaparece misteriosamente na Assembléia do Estado, o processo de formação de Tibau do Sul como novo município do Rio Grande do Norte. Este fato, segundo informações de José Odécio, foi atribuído a grande influência do deputado Paulo Barbalho pelo seu desejo de criar o município de Piau.
A partir daí, Hélio Galvão conseguiu juntamente com o presidente da Assembléia da época, Teodorico Bezerra, preparar um novo projeto que fora apresentado pelo deputado do oeste potiguar, Valmir Targino. A Lei foi aprovada e sancionada, mas não foi capaz de acabar com aquela disputa entre Hélio e Paulo que continuou. Zé Odécio conta que a insistência de Paulo Barbalho permaneceu e já próximo do dia das eleições municipais em Tibau do Sul, o distrito de Piau também é alçado a categoria de município e até contou com a nomeação de um prefeito interino. O fato, único na história do Rio Grande do Norte, durou até o ano de 1964 quando o município de Piau foi novamente incorporado ao município de Tibau do Sul.
O primeiro prefeito eleito do município de Tibau do Sul foi o senhor Wilson Galvão, tendo ao seu lado eleito como vice o senhor João Minervino de Moura. A primeira Câmara dos Vereadores do novo município foi composta pelos senhores: João Benevides de Barros, José Odécio Rodrigues, Paulo Meireles de Barros, José Lopes Galvão, Maria Donzela, Febrônio Soares de Lira, Manoel Paixão de Lima, José Manoel da Costa e Raimundo Nonato. O exercício parlamentar, dessa primeira Câmara, propriamente instalado, funcionando com os seus representantes escolhidos através de uma eleição popular, foi registrado no ano de 1964, um ano após a criação do município.
O trabalho de organizar o recém criado município de Tibau do Sul ficou na responsabilidade do senhor Ulisses Galvão Tavares, nomeado naquela época prefeito interino. Coube à ele, o dever de gerir o recurso de 300 mil cruzeiros para a realização da instalação do novo município. Logo em seguida, começou o período eleitoral para que a população escolhesse o primeiro prefeito eleito da cidade. Estando eleito, ele tomaria posse em 1964 ano seguinte a criação do município.
O processo de criação do município de Tibau do Sul estivera envolta de uma polêmica marcada pela disputa envolvendo duas das principais lideranças política da época. Quem conta essa história é José Odécio Rodrigues, uma das personalidades da história de Tibau do Sul. José Odécio, foi o quinto prefeito do município. Voltando a história da disputa, José Odécio recorda-se que o distrito de Tibau era esquecido pelos políticos e administradores de Goianinha. Na temporada dos veraneios, a preferência deles ficava evidente na escolha pela Praia da Pipa, principalmente depois da enchente. Segundo o ex-prefeito, os políticos preferiam e viam com melhores olhos o distrito de Piau. Por essa razão, optaram por escolher Piau como sede do novo município e daí por começou a disputa.
Desse lado da disputa o deputado estadual filho de Goianinha, Paulo Barbalho, queria que a sede do novo município fosse em Piau. Do outro, querendo que a sede fosse no distrito de Tibau do Sul, estava Hélio Galvão, um dos principais assessores do governador Aluísio Alves. No meio da disputa, desaparece misteriosamente na Assembléia do Estado, o processo de formação de Tibau do Sul como novo município do Rio Grande do Norte. Este fato, segundo informações de José Odécio, foi atribuído a grande influência do deputado Paulo Barbalho pelo seu desejo de criar o município de Piau.
A partir daí, Hélio Galvão conseguiu juntamente com o presidente da Assembléia da época, Teodorico Bezerra, preparar um novo projeto que fora apresentado pelo deputado do oeste potiguar, Valmir Targino. A Lei foi aprovada e sancionada, mas não foi capaz de acabar com aquela disputa entre Hélio e Paulo que continuou. Zé Odécio conta que a insistência de Paulo Barbalho permaneceu e já próximo do dia das eleições municipais em Tibau do Sul, o distrito de Piau também é alçado a categoria de município e até contou com a nomeação de um prefeito interino. O fato, único na história do Rio Grande do Norte, durou até o ano de 1964 quando o município de Piau foi novamente incorporado ao município de Tibau do Sul.
O primeiro prefeito eleito do município de Tibau do Sul foi o senhor Wilson Galvão, tendo ao seu lado eleito como vice o senhor João Minervino de Moura. A primeira Câmara dos Vereadores do novo município foi composta pelos senhores: João Benevides de Barros, José Odécio Rodrigues, Paulo Meireles de Barros, José Lopes Galvão, Maria Donzela, Febrônio Soares de Lira, Manoel Paixão de Lima, José Manoel da Costa e Raimundo Nonato. O exercício parlamentar, dessa primeira Câmara, propriamente instalado, funcionando com os seus representantes escolhidos através de uma eleição popular, foi registrado no ano de 1964, um ano após a criação do município.
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